segunda-feira, 10 de março de 2008

Consumistas Compulsivos

Consumista compulsivo é um indivíduo, que procura a sua realização pessoal através do consumo exacerbado de bens, produtos e serviços. É uma vítima dos media, embora nem sempre tenha consciência disso. Está sempre infeliz. Ao comprar tudo o que vê, a vontade de comprar, em vez diminuir como seria de esperar, aumenta ainda mais. Se não tem recursos para comprar, fica revoltado, depressivo e pode se tornar um perigo para a sociedade. A compulsão consumista é uma doença e precisa ser curada, para que o indivíduo reencontre o verdadeiro caminho da felicidade.

A Palavra de Deus adverte contra este mal e faz um combate directo ao afirmar: "Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele; tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.".

A Bíblia não condena o ter e o desejar bens dentro dos padrões divinos. Ainda assim, alerta para que não confiemos nos bens; orienta sobre a forma de adquiri-los; aconselha a que vivamos uma vida sensata e prudente e revela também, que somos mordomos de Deus, ao Quem deveremos prestar contas, de todos os nossos bens.

Verifica tu mesmo, se és ou não, um consumidor compulsivo em:

http://www.universia.com.br/html/materia/materia_jbic.html

Consumismo em Ambiente Familiar




Realizado por:

Hugo Jardim Nº10
Vasco Caetano N25

sábado, 1 de março de 2008

Medidas de defesa do consumidor

Os consumidores procuram bens que as empresas oferecem, mas necessitam de uma protecção contra negócios abusivos.
Para esse mesmo efeito, foram criadas instituições e leis de defesa do consumidor, como o Instituto do Consumidor, Centros Autárquicos de Informação, Delegações Regionais do Ambiente e Recursos Naturais.
Entre muitas destas instituições, podemos encontrar uma bastante conhecida, a DECO, Associação de Defesa do Consumidor. Criada nos anos 70, esta associação foi reconhecida como associação de utilidade pública em 1978 e destina-se a proteger e defender os direitos legítimos dos consumidores. A instituição desenvolve ainda actividades dirigidas à informação, presta serviços jurídicos, dedica-se também à publicação das revistas Proteste, Dinheiro e Dinheiro, Poupança Quinze e ainda Teste Saúde.
Esta instituição foi criada, existe e trabalha como elemento fundamental de pressão na luta pelos direitos e interesses do consumidor.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Estratégias publicitárias

O objectivo fundamental de todos os anúncios é associar o objecto de consumo a sensações agradáveis, despertando o desejo do consumidor. Frequentemente, é vendido um estilo de vida mais do que o próprio produto. Para tal, as marcas recorrem a várias técnicas publicitárias:

Última moda
É sugerido que utilizar um produto “novidade” irá fazer do consumidor o centro das atenções e despertar a inveja alheia.

Factos comprovados
São utilizados dados estatísticos ou testemunhos reais, de forma a comprovar a eficácia do produto. Por vezes, são apresentados depoimentos de pessoas “especializadas” na área do produto (médicos, técnicos, etc.) o que transmite uma maior confiança ao consumidor.

Apelo à beleza
O consumidor é atraído pela beleza associada ao produto, no seu aspecto, às pessoas e lugares presentes aos anúncios. A criatividade é o factor crucial neste tipo de anúncios. É muitas vezes utilizado o recurso a efeitos especiais ou edição de imagem, de forma a criar uma realidade mais atractiva.

Ambiente familiar
O produto é apresentado no seio de uma família tradicional, associando um ideal de família ao objecto de consumo. As famílias “perfeitas” são felizes e divertidas, e os problemas desaparecem com a aquisição do bem apresentado.

Criar uma personagem
Pode ser uma figura de animação conhecida, um super-herói, uma personagem fictícia que represente a marca, etc. É uma estratégia de apelo às sensações de afecto e de identificação com a personagem, que são directamente relacionados com o produto.

Slogans

“Just do it” – Nike
“Porque você merece” (“Because you`re worth it”, no original) – Lóreal

São normalmente de cariz pessoal e remetem a uma característica ou a um conjunto de características individuais. O objectivo é dar a entender ao consumidor que a escolha de determinado produto é decisiva para o estilo de vida que quer para si e para a sua relação com os outros.

Generalização da marca

“Kleenex” – Lenço de papel
“Vaselina” (do inglês “Vaseline”) – Gel de petrólio

O nome da marca é fortemente associado a um determinado produto, fazendo com que este comece a ser conhecido pelo nome do fabricante e não pelo próprio nome.

Cuidado e afecto
Quando aparecem animais ou crianças, o anúncio remete para os instintos de protecção. O produto é associado ao acto de tomar conta de algo ou de alguém.

Celebridades

O desejo pela fama e reconhecimento está presente na maioria de nós. Quando um produto é apresentado por uma figura conhecida, é vendida a ideia de que só os melhores usam aquele produto e, consequentemente, o produto irá aumentar o sucesso do consumidor.

Música
O uso extensivo de música nos blocos publicitários constitui uma das principais fontes de exposição à música no Ocidente.
A música transmite ideias e sensações, que podem ser adaptadas a cada produto específico. Muitas marcas acabam mesmo por criar a sua própria música, de forma a que possa ser identificada mais facilmente com o produto.
As letras representam também um factor importante, uma vez que podem conter uma mensagem apelativa e ficam na cabeça da audiência mais do que as mensagens faladas.

Sex Appeal
Como o próprio nome indica, este tipo de anúncios apela à atracção sexual. Biologicamente, estamos programados para procurar um/a parceiro/a sexual, e este tipo de publicidade transmite a ideia de que existem produtos capazes de facilitar essa tarefa.

A influência da publicidade nas crianças



De acordo com vários estudos realizados, a compreensão da publicidade, pelas crianças, assim como a sua influência sobre elas depende da sua idade.
A publicidade é, em primeiro lugar, encarado como um espectáculo televisivo. Os blocos publicitários dirigidos às crianças são mais curtos que o normal, e transmitidos entre os programas infantis, fazendo com que a criança não se aborreça, sentindo-se, até, fascinada com os anúncios.
Nos países industrializados, as crianças crescem a ver publicidade (calcula-se que as crianças Norte-Americanas vejam cerca de 25 mil mensagens publicitárias televisivas, por ano).
Estudos indicam que as crianças com menos de 4 anos podem ser incapazes de distinguir os anúncios publicitários dos outros programas, enquanto que as crianças até aos 8 anos não estão aptas a determinar a validade da mensagem transmitida.
Por todo o mundo, tem sido debatida a necessidade de controlo da publicidade direccionada ao público infantil, sob a acusação de ser uma forma de exploração infantil.
Nos EUA, foi sugerido que os anúncios referentes a produtos alimentares são um dos factores responsáveis pelo aumento da obesidade infantil. Assim, a regulamentação da publicidade passa a ser também uma questão de saúde pública.
A proibição de propagandas dirigidas a crianças e adolescentes já é adoptada, por exemplo, na Suécia. Em Espanha, não é permitido usar celebridades nos anúncios dirigidos às crianças, enquanto que na Inglaterra, a publicidade transmitida ao público infantil não inclui produtos de valor muito elevado.
Em alguns países são proibidos anúncios a produtos alimentícios que ofereçam brindes na sua compra, como brindes coleccionáveis, uma vez que tal desperta na criança uma necessidade de consumir o alimento pelo simples facto de querer o brinquedo.
Concluindo, é necessário estabelecer leis de regulamentação da publicidade dirigida ao público infantil, tal como estimular o sentido crítico das crianças, ajudando-as a crescer como consumidores saudáveis.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A publicidade



O que é?

A publicidade é definida como a comunicação que dirige a atenção do público para um determinado bem ou serviço, com o objectivo de promover a sua aquisição.

Qual o seu significado na sociedade de consumo?

A publicidade é o primeiro objecto de consumo, e reflecte em si o tipo de economia existente na sociedade.

No início da industrialização, dominada pela economia de produção, que tinha como referência a necessidade de um certo produto, a publicidade informava os consumidores da existência dos produtos que satisfaziam tais necessidades.

Actualmente, com a economia do consumo, a publicidade destina-se a incutir nos consumidores a necessidade dos produtos, de forma a adquirirem o maior número de bens possível.

Qual o papel dos media?

A Rádio

Na rádio a mensagem tem geralmente um tom íntimo e personalizado. O produto é descrito, mas não é visualizado.

O seu baixo custo e a sua popularidade permitem que a mensagem seja acessível a toda a gente.

É o meio mais interactivo de todos, permitindo estabelecer relações de proximidade entre os interlocutores e o público ouvinte.

A Imprensa

Os anúncios podem ser de vários tamanhos, podendo ocupar uma ou mais páginas.

As cores e imagens atractivas são o principal chamariz deste tipo de publicidade. A informação dada é, geralmente, muito reduzida, sendo o aspecto do produto responsável por cativar o comprador.

A Televisão

A televisão é, apesar de ser um dos mais recentes meios de comunicação, o que tem maior impacto no consumidor.

É, para além de um meio informativo, uma fonte de entretenimento, pelo que há uma grande adesão por parte do público, de todas as idades.

A publicidade transmitida sob a forma de anúncios televisivos é, de todas, a mais complexa: integra imagem, som e movimento.

A sua natureza audiovisual proporciona uma grande eficácia como meio publicitário, permitindo uma interacção com o produto em tempo real, que pode ser acompanhada por informação adequada.

Possibilita uma enorme variedade de formatos publicitários, que depende do tipo de produto publicitado, público-alvo, etc.

A Internet

A publicidade na Internet é um fenómeno recente, mas que se popularizou em larga escala.

Permite uma maior interactividade com o consumidor, bem como um maior acesso a informação sobre o produto.

Pode surgir sob a forma de pequenos anúncios, em sites patrocinados, e-mails ou ainda pop-ups indesejáveis com links direccionados ao site do produto.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Consumismo, o maior inimigo da natureza.

O consumismo é uma das características da sociedade contemporânea que produz os impactos mais preocupantes no meio ambiente, tais como a poluição de recursos naturais e desaparecimento de espécies animais e vegetais, bem como, alterações climáticas.

O consumo invade diversas esferas da vida social, económica, cultural e politica. Tem passado a ser encarado como um dever do cidadão.

Assim, a problemática ambiental relaciona-se com os altos padrões de consumo e estilos de vida.

O século XXI está a ser marcado por profundas inovações que afectam as nossas experiências de consumo, como a globalização, o desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação, o comércio através da Internet, a biotecnologia, o debate ambientalista etc. Ao mesmo tempo, novos tipos de protestos e reacções ao consumismo emergem, exigindo uma nova postura do consumidor. Já em 1992 se realizou no Rio de Janeiro uma cimeira onde se definiu que a eliminação do consumismo deveria ser das tarefas principais a serem efectuadas pela humanidade, pois só assim se poderia salvar o planeta para a catástrofe que se avizinha.

Já se passaram 16 anos desde a realização daquela cimeira convocada pelas Nações Unidas, e descontando as centenas de discursos, o incumprimento de compromissos e as mil promessas dos governantes dos países ricos e industrializados, a verdade é que muito pouco se fez. Enquanto isso, a consciência do perigo mortal vai crescendo e os efeitos da deterioração ambiental multiplicam-se.

Precisamos passar de uma sociedade de Produção Industrial, consumista e individualista, que sacrifica os ecossistemas e penaliza as pessoas, destruindo a sócio-biodiversidade, para por uma Sociedade de Sustentação de Toda a Vida, que se oriente por um modo socialmente justo e ecologicamente sustentável de viver.

O Futuro da Terra passa por todos nós.

Para se tentar enfrentar todos estes problemas surgiram muitas propostas de politica ambiental, como o consumo verde, consciente, ético, responsável ou sustentável, mas não chega.

O progresso traz benefícios para todos?


A abundância gerou a noção de que o progresso não tem limites, tudo se produz e tudo se pode deitar fora.

Os empresários e os trabalhadores pretendem, na esfera da produção, lucros e salários mais elevados, mas, ao transferirem-se para o estatuto de consumidores, reclamam preços mais baixos, segurança dos produtos e serviços à sua disposição, o controlo dos mecanismos de persuasão para a venda, etc.

Esta cultura do efémero contribuiu para a degradação ambiental: embalagens desperdiçadas, cemitérios de automóveis, rios nauseabundos, etc.

É necessário haver um consumo sustentável ou racional, que suponha muito mais do que trocar um produto prejudicial para o meio ambiente ou para os seres humanos por outro menos nocivo. Nem significa apenas seleccionar os resíduos urbanos, mas sim, questionar o nosso sistema social. É necessário exigirem-se politicas que favoreçam uma real mudança no actual sistema de produção e consumo.

Ninguém duvida que as principais vitimas a sofrer com as consequências da grave deterioração do meio ambiente são os habitantes pobres dos países menos desenvolvidos. São os que não têm automóveis, aparelhos de ar condicionado, provavelmente nem sequer frigoríficos, ou seja, não são eles que contaminam a terra e, não obstante, é sobre eles que recai mais directamente os efeitos das emissões do dióxido de carbono causadoras do aquecimento do planeta e do efeito de estufa.

O custo a pagar pela permanente agressão da natureza é elevado, pois se ela está ameaçada, com ela está ameaçada a própria vida humana. Até a Avaliação Ecossistémica do Milénio feita pela ONU e divulgada em 2005,reconhece que «as actividades humanas estão a mudar fundamentalmente e, em muitos casos, de forma irreversível, a diversidade da vida no planeta».





terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Consumismo


Milhões de euros gastos no Natal !

Levantamentos e compras com multibanco atingem valores recorde.

Na semana anterior ao Natal, os portugueses fizeram despesas recorde. Entre os dias 17 e 23 de Dezembro, os gastos realizados através dos cartões multibanco ultrapassaram os
1300 milhões de euros.

De acordo com os dados fornecidos pela SIBS, a empresa que gere o sistema Multibanco, o pagamento de compras com o cartão totalizaram por dia uma média de 110 milhões de euros.

Também aos levantamentos das caixas automáticas atingiram uma média diária na ordem dos 84 milhões de euros.

Ao todo, no mês de Dezembro, até ao dia de Natal, os portugueses gastaram
2,1 mil milhões de euros através dos cartões multibanco.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Gastar menos no Natal?

Consumidores dizem que a vida está mais cara e a conjuntura económica é desfavorável
Os portugueses estão pessimistas e dizem que, este ano, vão gastar menos dinheiro em presentes de Natal. A explicação é simples. A vida está mais cara e a conjuntura económica é desfavorável.

O Natal está quase à porta. Só que desta vez os portugueses vão apertar os cordões à bolsa. A conclusão é de um estudo da consultora Deloitte. Os consumidores dizem que a vida está mais cara e que a conjuntura económica não ajuda.

Durante o período das festas, as famílias deverão gastar menos em ofertas e destinar uma parcela maior do orçamento aos produtos alimentares.

Aumento dos gastos no Natal

Os consumidores de 10 dos 20 países abordados vão gastar mais do que no ano passado - o aumento médio situa-se entre 2,6% e 8,4%.

Nos restantes dez países, a maior parte dos quais com dificuldades económicas e taxas de crescimento reduzidas, os consumidores vão gastar entre menos 3,6% e mais 1,4%.

Assim sendo, na Europa o aumento médio do consumo no Natal deverá estar nos 3%.

A Irlanda, o Reino Unido, a Espanha e a Grécia são, por norma, os países que mais gastam nesta época do ano, enquanto que a Suíça, a Holanda ou a Alemanha, têm gastos mais moderados.

Consequências económicas

O aumento dos preços da energia - petróleo -, a escassez de matérias-primas e o aumento dos preços dos bens alimentaresm afecta necessariamente a vida dos consumidores que vêem o seu poder de compra reduzido.

Dos inquiridos, 54% vai gastar menos devido ao aumento dos preços dos produtos alimentares; 34% por causa do inflacionamento do preço do petróleo; 44% por redução dos rendimentos.

Realidade portuguesa

A maior parcela do orçamento das famílias é destinada aos presentes, embora se preveja uma diminuição do peso relativo destes no orçamento de Natal.

Os gastos com bens alimentares vão ter um peso relativo superior ao que tiveram no ano passado.

Presentes mais procurados

Na região EMEA, os livros, as peças de vestuário e o dinheiro são os três presentes mais desejados pelos adultos, embora exista uma grande disparidade entre os países.

Em Portugal, as preferências dos adultos vão também para estes três produtos, pela seguinte ordem: roupa, livros e dinheiro.

Já os adolescentes preferem as novas tecnologias. Produtos como MP3, telemóveis e jogos electrónicos vão dominar o mercado deste Natal para os mais novos.

Qualidade versus Riscos

Mais de metade dos inquiridos - 52% - admite estar muito atento às notícias sobre a falta de qualidade de alguns produtos. No entanto, apenas 20% dos inquiridos diz não dar demasiada importância a este aspecto.

Neste sentido, 66% dos inquiridos estão dispostos a pagar mais por um presente se este oferecer a garantia de que foi fabricado em boas condições.

Papel da Internet

A Internet é cada vez mais o veículo utilizado, pelos consumidores, para fazerem compras. Os livros são a prenda mais adquirida através da Internet - 48% -, seguidos da música/CDs - 37% - e pelos vídeos/DVDs - 29%.